Olho para o
horizonte, vejo as nuvens envolvidas no azul do céu, sinto o sol a reflectir o
seu brilho e calor para mim, esqueço - me do mundo que me rodeia, procuro - te.
Ando para a frente, ando para trás e para os lados, olho em minha volta, não te
vejo. Baixo - me, salto e rodo, continuo sem te ver. Dou um passo em frente,
caminho quilómetros e ando milhas, não te encontro. Tento voar como um pássaro,
andar debaixo da terra como uma toupeira e nadar como um peixe, nem te sinto
perto. Vou andar de balão de ar quente, de avião e de foguetão, não encontro o
teu rasto. Substituí-o os meus olhos por uns de lince, o meu nariz por um
focinho de cão e as minhas orelhas por umas de gato, não te cheiro nem te oiço.
Meto - me na 'pele' de um carro de corrida, de uma mota e de uma bicicleta para
percorrer o país, não estás em parte nenhuma. Mas afinal, quem és tu? Será que
és algo do outro mundo, o vento que leva as folhas de outono caídas no chão, o
frio que mata as flores de primavera, o calor que queima as caras pálida, a
estrela que nos indica para que lado é o norte, o sonho de uma criança, a água
que corre nos rios e dá vida aos peixes, o oxigénio que me deixa viver, o choro
de um recém-nascido. Eu não sei, não te consigo ver, tocar, nem cheirar.
Continuo à tua procurar sem parar um único segundo até o cansaço me esgotar,
não obtenho resultados. Reflicto sobre onde te procurei, foram todos os lugares
possíveis e imaginários. Onde estás tu? Será que estás dentro de uma casa, num
jardim, num outro continente, num outro planeta, espalhado por aí. Quero - te encontrar
e não consigo, dou voltas à cabeça, penso e repenso mas nada. Parece que te
escondes de mim, que não te mereço sentir ou que nem sequer tenho direito de
pronunciar o teu nome. Parece que tens medo de entrar em mim, de te poderes
apoderar de mim. Mas porquê? Será que não tenho o mesmo direito que os outros,
que devia sentir o teu oposto e nunca a ti. E outra vez, mas afinal quem és tu?
Obtive uma resposta ao ouvido baixinho: " sou o amor ".
domingo, 29 de abril de 2012
domingo, 22 de abril de 2012
Ao perguntarem-me porque
chorava, comecei a pensar numa resposta suficientemente boa para não
ter de contar tudo.
Qual seria a palavra adequada para resumir tudo pela qual estava a passar? Dor? Saudade? A verdade é que o conhecia à bastante tempo. Apaixonei-me por ele apenas na primeira vez que ele sorriu para mim e, desde então, começara esta reviravolta de sentimentos. E afinal porque choro? O meu coração está destruído. Não dá mais para sorrir. Chega-se a um momento, em que simplesmente, torna-se impossível de fingir. Choro, porque o meu coração insiste em dizer-me que eu preciso somente dele para ser feliz. E enquanto ele não estiver comigo, sentir-me-ei incompleta. Por várias vezes, tentei esquece-lo, não nego, mas tudo em vão, pois à medida que a minha cabeça tentava esquece-lo, o meu coração fazia-me pensar no seu rosto perfeito, nos seus olhos brilhantes e na sua voz suave. Afinal, choro, porque me sinto vazia, por estar sozinha neste mundo em que eu mesma o construí para viver ao lado dele. E então, decidi responder 'É a minha vida. Apenas se trata desse motivo. ñ vou ficar aqui para sempre como dantes dizia. Não estou pronta para te deixar, infelizmente tenho de o admitir. Os meus olhos começam a brilhar, as minhas pernas a tremer e as borboletas na barriga aparecem sempre que estou perto de ti. Como fomos e como estamos agora, já viste? Não te consigo deixar, talvez por não fazer nada para tal. Posso perdoar tudo o que fizeste e me disseste mas não esqueço nada. O quão diferente és quando estás com os teus amigos. Não penses que te estou a julgar, porque não estou! Todos somos assim, somos diferentes quando estamos com eles. Eu também, talvez, seja assim (...)
Qual seria a palavra adequada para resumir tudo pela qual estava a passar? Dor? Saudade? A verdade é que o conhecia à bastante tempo. Apaixonei-me por ele apenas na primeira vez que ele sorriu para mim e, desde então, começara esta reviravolta de sentimentos. E afinal porque choro? O meu coração está destruído. Não dá mais para sorrir. Chega-se a um momento, em que simplesmente, torna-se impossível de fingir. Choro, porque o meu coração insiste em dizer-me que eu preciso somente dele para ser feliz. E enquanto ele não estiver comigo, sentir-me-ei incompleta. Por várias vezes, tentei esquece-lo, não nego, mas tudo em vão, pois à medida que a minha cabeça tentava esquece-lo, o meu coração fazia-me pensar no seu rosto perfeito, nos seus olhos brilhantes e na sua voz suave. Afinal, choro, porque me sinto vazia, por estar sozinha neste mundo em que eu mesma o construí para viver ao lado dele. E então, decidi responder 'É a minha vida. Apenas se trata desse motivo. ñ vou ficar aqui para sempre como dantes dizia. Não estou pronta para te deixar, infelizmente tenho de o admitir. Os meus olhos começam a brilhar, as minhas pernas a tremer e as borboletas na barriga aparecem sempre que estou perto de ti. Como fomos e como estamos agora, já viste? Não te consigo deixar, talvez por não fazer nada para tal. Posso perdoar tudo o que fizeste e me disseste mas não esqueço nada. O quão diferente és quando estás com os teus amigos. Não penses que te estou a julgar, porque não estou! Todos somos assim, somos diferentes quando estamos com eles. Eu também, talvez, seja assim (...)
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